Hoje pela manhã, eu assisti à palestra da Razorfish que abordou o futuro da televisão.
Basicamente eles desenharam qual será o perfil da televisão daqui a 10 anos, quais ferramentas ela terá e como será a nossa relação com a programação.
O palestrante e diretor de planejamento, Andy Pimentel, disse que cada vez mais a televisão será para os preguiçosos de plantão. Tudo cada vez mais fácil, personalizável e just in time: você quer, você tem.
Ele afirmou que a TV caminha para a “internetificação” e juntará ferramentas de busca, canais segmentados por celebridade, aplicativos para acompanhar ao que seus amigos estão assistindo, “chatear” com eles em real time, seguir a programação dos outros, além de contar com um sistema de rastreamento para detectar os progamas aos quais você terá assistido com frequência.
Será uma TVtwitbooktubechatoogle. Tudo para trazer relevância para o consumidor, que deve então passar a ser visto como co-criador de produtos e programações. Disse o palestrante: “We will blend TV and web, brand and direct in ways we can’t today.”
Como case ele mostrou um aplicativo da Levi's no facebook com o qual você podia assistir à entrega do Oscar e ir parando cada celebridade quando quisesse. Ao pará-las, com um simples mouse-over, era possível ver que roupa ela estava usando, qual o estilista, qual o preço, etc.
Daí então, parafraseando o Andy: “We need to do less ads and more inside shows”.
Finalizando a palestra, ele deixou as seguintes dicas para nós profissionais da comunicação:
1. É muito importante agradar, senão as pessoas que terão cada vez mais poder e autonomia na mão, ignorarão completamente a sua marca;
2. 30 segundos passará a ser um número totalmente relativo, não deverá haver esse tipo de limitação;
3. Saberemos com quem realmente estamos falando;
4. Não haverá qualquer tipo de controle nas conversações, por isso é importante estar preparado para todo e qualquer comentário ou movimento;
5. Pessoas vão ignorar propagandas. Ofereça conteúdo;
6. Não vamos falar para as pessoas. Vamos interagir com elas.
E principalmente: nossa criatividade precisa existir em tempo real. As opiniões e vontades estão cada vez mais mutantes (em todos os sentidos) e precisamos conseguir acompanhá-las.
Portanto, se vale a minha dica, é bom que realmente todo mundo comece a se digitalizar. E isso não é papo. É fato.
Beijos
E.
Legal Elisa, bom post.
ResponderExcluirAcho legal que cada vez mais as pessoas falem nisso:
ResponderExcluir1. É muito importante agradar, senão as pessoas que terão cada vez mais poder e autonomia na mão, ignorarão completamente a sua marca.
5. Pessoas vão ignorar propagandas. Ofereça conteúdo.
Vai ser o fim das sacadinhas e splashs.
Bjão!