segunda-feira, 22 de junho de 2009

21/06 - O futuro da Televisão

Hoje pela manhã, eu assisti à palestra da Razorfish que abordou o futuro da televisão.

Basicamente eles desenharam qual será o perfil da televisão daqui a 10 anos, quais ferramentas ela terá e como será a nossa relação com a programação.

O palestrante e diretor de planejamento, Andy Pimentel, disse que cada vez mais a televisão será para os preguiçosos de plantão. Tudo cada vez mais fácil, personalizável e just in time: você quer, você tem.

Ele afirmou que a TV caminha para a “internetificação” e juntará ferramentas de busca, canais segmentados por celebridade, aplicativos para acompanhar ao que seus amigos estão assistindo, “chatear” com eles em real time, seguir a programação dos outros, além de contar com um sistema de rastreamento para detectar os progamas aos quais você terá assistido com frequência.

Será uma TVtwitbooktubechatoogle. Tudo para trazer relevância para o consumidor, que deve então passar a ser visto como co-criador de produtos e programações. Disse o palestrante: “We will blend TV and web, brand and direct in ways we can’t today.”

Como case ele mostrou um aplicativo da Levi's no facebook com o qual você podia assistir à entrega do Oscar e ir parando cada celebridade quando quisesse. Ao pará-las, com um simples mouse-over, era possível ver que roupa ela estava usando, qual o estilista, qual o preço, etc.

Daí então, parafraseando o Andy: “We need to do less ads and more inside shows”. 

Finalizando a palestra, ele deixou as seguintes dicas para nós profissionais da comunicação:

 1. É muito importante agradar, senão as pessoas que terão cada vez mais poder e autonomia na mão, ignorarão completamente a sua marca;

2. 30 segundos passará a ser um número totalmente relativo, não deverá haver esse tipo de limitação;

3. Saberemos com quem realmente estamos falando;

4. Não haverá qualquer tipo de controle nas conversações, por isso é importante estar preparado para todo e qualquer comentário ou movimento;

5. Pessoas vão ignorar propagandas. Ofereça conteúdo;

6. Não vamos falar para as pessoas. Vamos interagir com elas.

E principalmente: nossa criatividade precisa existir em tempo real. As opiniões e vontades estão cada vez mais mutantes (em todos os sentidos) e precisamos conseguir acompanhá-las.

Portanto, se vale a minha dica, é bom que realmente todo mundo comece a se digitalizar. E isso não é papo. É fato. 

Beijos

E.

2 comentários:

  1. Acho legal que cada vez mais as pessoas falem nisso:

    1. É muito importante agradar, senão as pessoas que terão cada vez mais poder e autonomia na mão, ignorarão completamente a sua marca.

    5. Pessoas vão ignorar propagandas. Ofereça conteúdo.

    Vai ser o fim das sacadinhas e splashs.

    Bjão!

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